A Química Ambiental originou-se da Química clássica e hoje é uma ciência interdisciplinar por envolver não só as áreas básicas da Química como também a Biologia, a Geologia, a Ecologia e a Engenharia Sanitária. A Química Ambiental estuda os processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas mudanças podem ser naturais ou causadas pelo homem e em alguns casos podem trazer sérios danos à humanidade.
Atualmente há uma grande preocupação em entender a química do meio ambiente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida em nosso planeta.
Química ambiental é a química do meio ambiente. Pode ser dividido na química dos processos naturais no ar, na água e no solo da terra. Diz respeito principalmente com os aspectos químicos dos problemas que os seres humanos criaram no meio ambiente natural. Além disso podemos usar a química para defender o meio ambiente fazendo descobertas de novas espécies de vida.
Tudo pode ser explicado pela estrutura química da cadeia.
Os detergentes em geral são feitos a partir da mistura de alquil-benzeno-sulfonatos. A diferença nos biodegradáveis começa na cadeia carbônica que os constitui.
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Repare que a cadeia não possui nenhuma ramificação, é classificada como linear.
Um detergente é considerado não biodegradável se em sua cadeia de hidrocarbonetos houver ramificações. Como vemos, a estrutura acima está isenta de ramificação, a parte à esquerda da molécula é considerada linear. Mas veja abaixo:
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A estrutura dos detergentes não biodegradáveis possui ramificações na cadeia carbônica, observe à esquerda da molécula. A maioria destes detergentes vai parar em rios através da rede de esgoto, eles são responsáveis pela poluição conhecida como cisnes-de-detergentes: espumas esbranquiçadas e densas que impedem a entrada de gás oxigênio na água, o que afeta as formas aeróbicas aquáticas.
Por que as ramificações da cadeia carbônica tornam o detergente não biodegradável?
Os micro-organismos existentes na água produzem enzimas capazes de quebrar as moléculas de cadeias lineares presentes nos detergentes biodegradáveis. Mas essas mesmas enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas presentes nos detergentes não biodegradáveis, por esse motivo eles permanecem na água sem sofrer decomposição.
Quando for fazer compras, opte por levar o produto com o selinho de biodegradável. Quem se preocupa com o Meio ambiente fará com certeza esta opção.
Se você nunca prestou atenção neste símbolo presente em recipientes plásticos, é hora de dar mais atenção a este que parece um simples detalhe, mas diz tudo a respeito do material de origem.
Vejamos então o que significa cada um dos símbolos presentes ao fundo de garrafas e copos descartáveis, potes para margarina, embalagens de sucos, potes de iogurte, embalagem de produtos de limpeza, etc.

O triângulo com um número dentro identifica a origem do plástico.
Primeiramente é preciso saber que, independente da numeração, todos os plásticos são polímeros, o que podemos perceber até na nomenclatura. Mas o principal objetivo neste contexto é alertar para a identificação do plástico e, afinal, qual deles é prejudicial à nossa saúde?
1. As embalagens PET, identificadas pelo número 1, são feitas a partir do Polietileno tereftalato. São empregadas em garrafas para água mineral e refrigerantes.
2. A sigla PEAD (Polietileno de Alta Densidade) é referente às embalagens para produtos químicos domésticos (limpeza).
3. Os plásticos PVC (Policloreto de vinila), também identificados por V, são empregados em tubos e conexões para água, lonas, calçados, bolsas de sangue e soro, brinquedos, etc.
4. O Polietileno de baixa densidade (PEBD) é o polímero usado para produzir sacos de lixo, filmes em geral, entre outros.
5. A sigla PP identifica o Polipropileno, os plásticos com esta classificação podem ser usados para fabricar embalagens para margarina, seringas descartáveis, utilidades domésticas.
6. O Poliestiremo, representado pela sigla PS, tem uma vasta utilização, é empregado no feitio de cabines de TV, copos descartáveis e embalagens em geral.
7. A classificação 7 é para as resinas plásticas, entre elas podemos citar o PC.
É aqui que mora o perigo! O Policarbonato (PC) mais utilizado é o Bisfenol A (BPA), é empregado em embalagens de alimentos em geral, óculos de sol, cd’s, etc.
Já está comprovado que a presença de BPA no organismo está associada a doenças cardiovasculares e diabetes, portanto este plástico pode trazer danos à nossa saúde. Se for, por exemplo, aquecer seu almoço no micro-ondas e utilizar um recipiente tipo 7 (termoplástico), vai fazer com que a substância tóxica seja transferida mais facilmente para o alimento. Portanto, cuidado ao escolher as embalagens plásticas de sua cozinha!
As pilhas e baterias de uso doméstico apresentam um grande perigo quando descartadas incorretamente. Na composição dessas pilhas são encontrados metais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrio, que são extremamente perigosos à saúde humana. Dentre os males provocados pela contaminação com metais pesados está o câncer e mutações genéticas.
Só para esclarecer, as pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior delas. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação envolve o solo e lençóis freáticos prejudicando a agricultura e a hidrografia.
Justamente por serem biocumulativas é que surgiu a necessidade do descarte correto de pilhas e baterias usadas.
Como a própria ilustração já diz, o que não pode ser feito é o descarte desses materiais no lixo comum. Já existem leis que obrigam os fabricantes a receberem de volta pilhas e baterias, e desta forma dar a elas o destino adequado. Seria fundamental que também colocassem advertências na própria embalagem do produto, avisando dos eventuais perigos oferecidos pelo descarte incorreto do material.
O que você consumidor pode fazer? O ideal é separar o lixo tóxico do restante, dessa forma você facilita a coleta e posterior armazenagem em aterros especiais. Mas se optar pelo envio ao fabricante, estará alertando-o de sua preocupação e, quem sabe dessa forma, ele tome consciência de sua responsabilidade como produtor e dê destino correto ao seu produto após o uso.
Alguma vez você já experimentou água da chuva? Uns dizem que a mesma é potável, e de fato, ela parece estar limpa, pois cai diretamente do céu sobre nós. Seria uma forma de solucionar a escassez de água no mundo. Mas não é bem assim, antes de chegar ao solo, a chuva vai capturando tudo que encontra pela frente, e como nossa atmosfera é poluída, se torna um verdadeiro arraste de poluentes.
Imagine então, tomar uma água que contenha gases tóxicos lançados em nossa atmosfera? Estes gases podem causar várias doenças. Portanto, fique atento! Se a atmosfera da região onde mora for poluída, a chuva vai conter todos os elementos contaminadores.
Em algumas regiões, como nos campos e florestas, ainda existe uma preservação da atmosfera, nestes locais pode-se dizer que a atmosfera está límpida, mas mesmo assim, a prática de ingerir água da chuva se torna perigosa. Mas se a necessidade falar mais alto, ferva esta água a uma temperatura superior a 100 °C, de modo que todos os micro-organismos patogênicos presentes no meio, sejam eliminados.
CO2: molécula perigosa
Se alguém dissesse há 100 anos que um átomo de carbono ligado a dois átomos de oxigênio seria o responsável pela destruição do planeta seria difícil acreditar, mas a atual situação leva-nos a crer nisso. A estrutura citada refere-se ao CO2: dióxido de carbono.
O gás carbônico ou dióxido de carbono, como o próprio nome diz, é um óxido. Óxidos são todos os compostos que apresentam oxigênio ligado à direita da fórmula.
O gás CO2 se faz presente na atmosfera e é responsável pelo efeito estufa, a cada ano pesquisas revelam um aumento na emissão deste poluente. Os veículos movidos a combustíveis fósseis (petróleo) são os responsáveis pela emissão desse gás
, e como a frota de carros não para de aumentar, temos um grande problema.
A emissão de CO2 ocorre também durante as queimadas
O efeito estufa é a resposta da natureza para a agressão do homem. No último século foi constatado um aumento de 0,5° C na temperatura média da Terra e é por isso que sentimos na pele o prejuízo. Estima-se que esta crise poderá afetar a água potável, a ideia de que pode faltar este bem essencial à nossa sobrevivência assusta e nos faz pensar: de que forma podemos ajudar nosso planeta?
Se todos se unirem em prol de uma solução, este problema que ameaça nos consumir poderá ser extinto. A ideia de se usar biocombustíveis e não realizar as tais queimadas, economizar água é um bom começo para essa realidade.
O Sol é uma dádiva que nos ilumina todas as manhãs trazendo calor e energia, mas esse astro também emite energia fora da faixa que denominamos luz visível, ou seja, não é percebida por nossos olhos. A faixa acima da luz visível é denominada infravermelha e a faixa abaixo dela é a ultravioleta.
As irradiações com comprimentos de ondas menores contêm mais energia concentrada, sendo, portanto, muito mais fortes, essas irradiações correspondem aos raios ultravioleta que são prejudiciais à nossa saúde.
Mas a natureza em sua perfeição protege o planeta Terra com um escudo contra a irradiação ultravioleta, ou melhor, protegia. A camada de ozônio é responsável por absorver grande parte da irradiação prejudicial antes que essa chegue ao solo, mas infelizmente a camada está sendo destruída por poluentes como os CFC’s (clorofluorcarbonetos).
Os raios ultravioleta (UV-B), com comprimento de onda entre 290 a 320 nanômetros, são mais nocivos ao homem, são denominados de radiação biologicamente ativa. A maior parte dessa radiação é absorvida pela camada de ozônio, mas uma pequena porção que chega à superfície já é suficiente para causar danos à saúde humana.
Se uma pessoa se expuser à radiação UV-B por períodos mais prolongados, poderá notar o aparecimento de queimaduras solares na pele que podem ocasionar o câncer de pele. A Agência Norte Americana de Proteção Ambiental estima que 1% de redução da camada de ozônio provoca um aumento de 5% no número de pessoas que contraem câncer de pele. Um estudo realizado no Brasil e nos Estados Unidos mostrou que uma redução de 1% da camada de ozônio provocou o crescimento de 2,5% da incidência de melanomas.
Animais como tartarugas, peixes, aves marinhas e mamíferos morrem envenenados pelo petróleo vazado no mar
O que mais preocupa é que os acidentes por grandes petroleiros polui sim o meio ambiente e causa esta grande catástrofe; entretanto, a maior parte da poluição é causada por pequenos vazamentos de óleo, de motores de barcos e de carros, que são levados pela chuva até os mares e oceanos.
Assim, o impacto destes vazamentos sobre o ecossistema aquático é devastador e muito difícil de ser calculado.
Um caso recente é o do golfo do México
Às 22h do dia 20 de abril houve uma explosão no Golfo do México. Onze funcionários da empresa British Petroleum ficaram desaparecidos no acidente. Desde então, formou-se uma corrida contra aquele que pode ser tornar em breve o maior derramamento de óleo já ocorrido nos Estados Unidos, e um dos maiores da história – somando todas as manchas, a área é comparável ao tamanho de um país como Porto Rico.
O acidente ocorreu em uma região de intensa exploração de petróleo, a 65 quilômetros da costa do estado americano da Louisiana.
Quando a plataforma Deepwater Horizon pegou fogo, um sistema automático deveria ter fechado imediatamente uma válvula no fundo do mar. Deveria, mas não fechou.
O equipamento de emergência falhou e, quando a plataforma afundou, dois dias depois, a tampa do poço ficou aberta. E há 12 dias o petróleo vaza sem interrupção.
E agora que o equipamento falhou, interromper o vazamento de quase um milhão de litros de petróleo por dia no Golfo do México, e que acaba de chegar a uma reserva natural?
Bastaria girar a válvula e o poço ficaria fechado para sempre. Mas o equipamento está a mais de 1,5 mil metros de profundidade.
Dreno
Já está em construção em um estaleiro próximo uma enorme estrutura metálica, uma câmara de contenção que será colocada sobre a região onde o petróleo está vazando. Por uma espécie de dreno, o óleo contido seria levado até navios-tanque e retirado do mar.
A complexidade da outra estratégia confirma: o vazamento pode demorar meses.
Uma plataforma móvel está sendo rebocada até o local e nos próximos dias começa a perfurar um novo poço ao lado do que está vazando. Pela nova tubulação, os engenheiros pretendem injetar cimento e finalmente bloquear a passagem do petróleo pelos dutos danificados.
Demora
No começo do acidente, dizia-se que o petróleo na superfície do Golfo do México era só uma pequena quantidade, o que sobrou da plataforma perdida.Nove dias depois, engenheiros perceberam que vazava quase um milhão de litros por dia. Foi só aí que o presidente Barack Obama veio a público e montou uma força tarefa do governo.
Mas a ajuda também chega pelo céu. Aviões jogam dispersantes sobre a mancha, perto de um milhão de litros até agora. É uma espécie de sabão que provoca uma reação química, quebrando o óleo em partículas menores. O óleo se dilui na água e pode ser digerido por bactérias marinhas que usam essas partículas como alimento.
75 barcos e mais de duas mil pessoas tentam retirar do mar o máximo possível do petróleo derramado. Mas, apesar dos esforços, a cada segundo o volume aumenta. O combustível se espalha e muda de forma.
A tragédia afetou cinco estados americanos - Flórida, Alabama, Mississipi, Louisiana e Texas - e cinco mexicanos - Tamaulipas, Veracruz, Tabasco, Campeche e Yucatán. O golfo abriga espécies marinhas desde gigantescos mamíferos até comunidades microscópicas que constituem a base da cadeia alimentar desse ecossistema.
Você sabia que se o vazamento de óleo continuar em 18 meses TODO O OCEANO pode ser contaminado?
textos retirados
, com elas o homem destrói a única forma de eliminar o gás prejudicial da atmosfera, que é através da fotossíntese. Resumindo, as árvores poderiam ajudar a purificar nossa atmosfera, mas são eliminadas pelo desmatamento ou queimadas para dar espaço às plantações; e ainda colaboram para aumentar os índices de Dióxido de Carbono.
Fique ligado
Como saber se o detergente usado em sua casa é ou não biodegradável?
Tudo pode ser explicado pela estrutura química da cadeia.
Os detergentes em geral são feitos a partir da mistura de alquil-benzeno-sulfonatos. A diferença nos biodegradáveis começa na cadeia carbônica que os constitui.
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Repare que a cadeia não possui nenhuma ramificação, é classificada como linear.
Um detergente é considerado não biodegradável se em sua cadeia de hidrocarbonetos houver ramificações. Como vemos, a estrutura acima está isenta de ramificação, a parte à esquerda da molécula é considerada linear. Mas veja abaixo:
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A estrutura dos detergentes não biodegradáveis possui ramificações na cadeia carbônica, observe à esquerda da molécula. A maioria destes detergentes vai parar em rios através da rede de esgoto, eles são responsáveis pela poluição conhecida como cisnes-de-detergentes: espumas esbranquiçadas e densas que impedem a entrada de gás oxigênio na água, o que afeta as formas aeróbicas aquáticas.
Por que as ramificações da cadeia carbônica tornam o detergente não biodegradável?
Os micro-organismos existentes na água produzem enzimas capazes de quebrar as moléculas de cadeias lineares presentes nos detergentes biodegradáveis. Mas essas mesmas enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas presentes nos detergentes não biodegradáveis, por esse motivo eles permanecem na água sem sofrer decomposição.
Quando for fazer compras, opte por levar o produto com o selinho de biodegradável. Quem se preocupa com o Meio ambiente fará com certeza esta opção.
Plásticos PERIGO
Se você nunca prestou atenção neste símbolo presente em recipientes plásticos, é hora de dar mais atenção a este que parece um simples detalhe, mas diz tudo a respeito do material de origem.
Vejamos então o que significa cada um dos símbolos presentes ao fundo de garrafas e copos descartáveis, potes para margarina, embalagens de sucos, potes de iogurte, embalagem de produtos de limpeza, etc.

O triângulo com um número dentro identifica a origem do plástico.
Primeiramente é preciso saber que, independente da numeração, todos os plásticos são polímeros, o que podemos perceber até na nomenclatura. Mas o principal objetivo neste contexto é alertar para a identificação do plástico e, afinal, qual deles é prejudicial à nossa saúde?
1. As embalagens PET, identificadas pelo número 1, são feitas a partir do Polietileno tereftalato. São empregadas em garrafas para água mineral e refrigerantes.
2. A sigla PEAD (Polietileno de Alta Densidade) é referente às embalagens para produtos químicos domésticos (limpeza).
3. Os plásticos PVC (Policloreto de vinila), também identificados por V, são empregados em tubos e conexões para água, lonas, calçados, bolsas de sangue e soro, brinquedos, etc.
4. O Polietileno de baixa densidade (PEBD) é o polímero usado para produzir sacos de lixo, filmes em geral, entre outros.
5. A sigla PP identifica o Polipropileno, os plásticos com esta classificação podem ser usados para fabricar embalagens para margarina, seringas descartáveis, utilidades domésticas.
6. O Poliestiremo, representado pela sigla PS, tem uma vasta utilização, é empregado no feitio de cabines de TV, copos descartáveis e embalagens em geral.
7. A classificação 7 é para as resinas plásticas, entre elas podemos citar o PC.
É aqui que mora o perigo! O Policarbonato (PC) mais utilizado é o Bisfenol A (BPA), é empregado em embalagens de alimentos em geral, óculos de sol, cd’s, etc.
Já está comprovado que a presença de BPA no organismo está associada a doenças cardiovasculares e diabetes, portanto este plástico pode trazer danos à nossa saúde. Se for, por exemplo, aquecer seu almoço no micro-ondas e utilizar um recipiente tipo 7 (termoplástico), vai fazer com que a substância tóxica seja transferida mais facilmente para o alimento. Portanto, cuidado ao escolher as embalagens plásticas de sua cozinha!
Pilhas descarte corretamente
As pilhas e baterias de uso doméstico apresentam um grande perigo quando descartadas incorretamente. Na composição dessas pilhas são encontrados metais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrio, que são extremamente perigosos à saúde humana. Dentre os males provocados pela contaminação com metais pesados está o câncer e mutações genéticas.
Só para esclarecer, as pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior delas. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação envolve o solo e lençóis freáticos prejudicando a agricultura e a hidrografia.
Justamente por serem biocumulativas é que surgiu a necessidade do descarte correto de pilhas e baterias usadas.
Como a própria ilustração já diz, o que não pode ser feito é o descarte desses materiais no lixo comum. Já existem leis que obrigam os fabricantes a receberem de volta pilhas e baterias, e desta forma dar a elas o destino adequado. Seria fundamental que também colocassem advertências na própria embalagem do produto, avisando dos eventuais perigos oferecidos pelo descarte incorreto do material.
O que você consumidor pode fazer? O ideal é separar o lixo tóxico do restante, dessa forma você facilita a coleta e posterior armazenagem em aterros especiais. Mas se optar pelo envio ao fabricante, estará alertando-o de sua preocupação e, quem sabe dessa forma, ele tome consciência de sua responsabilidade como produtor e dê destino correto ao seu produto após o uso.
Água da chuva é potável?
Alguma vez você já experimentou água da chuva? Uns dizem que a mesma é potável, e de fato, ela parece estar limpa, pois cai diretamente do céu sobre nós. Seria uma forma de solucionar a escassez de água no mundo. Mas não é bem assim, antes de chegar ao solo, a chuva vai capturando tudo que encontra pela frente, e como nossa atmosfera é poluída, se torna um verdadeiro arraste de poluentes.
Imagine então, tomar uma água que contenha gases tóxicos lançados em nossa atmosfera? Estes gases podem causar várias doenças. Portanto, fique atento! Se a atmosfera da região onde mora for poluída, a chuva vai conter todos os elementos contaminadores.
Em algumas regiões, como nos campos e florestas, ainda existe uma preservação da atmosfera, nestes locais pode-se dizer que a atmosfera está límpida, mas mesmo assim, a prática de ingerir água da chuva se torna perigosa. Mas se a necessidade falar mais alto, ferva esta água a uma temperatura superior a 100 °C, de modo que todos os micro-organismos patogênicos presentes no meio, sejam eliminados.
CO2: molécula perigosa
Se alguém dissesse há 100 anos que um átomo de carbono ligado a dois átomos de oxigênio seria o responsável pela destruição do planeta seria difícil acreditar, mas a atual situação leva-nos a crer nisso. A estrutura citada refere-se ao CO2: dióxido de carbono.
O gás carbônico ou dióxido de carbono, como o próprio nome diz, é um óxido. Óxidos são todos os compostos que apresentam oxigênio ligado à direita da fórmula.
O gás CO2 se faz presente na atmosfera e é responsável pelo efeito estufa, a cada ano pesquisas revelam um aumento na emissão deste poluente. Os veículos movidos a combustíveis fósseis (petróleo) são os responsáveis pela emissão desse gás
, e como a frota de carros não para de aumentar, temos um grande problema.
A emissão de CO2 ocorre também durante as queimadas
O efeito estufa é a resposta da natureza para a agressão do homem. No último século foi constatado um aumento de 0,5° C na temperatura média da Terra e é por isso que sentimos na pele o prejuízo. Estima-se que esta crise poderá afetar a água potável, a ideia de que pode faltar este bem essencial à nossa sobrevivência assusta e nos faz pensar: de que forma podemos ajudar nosso planeta?
Se todos se unirem em prol de uma solução, este problema que ameaça nos consumir poderá ser extinto. A ideia de se usar biocombustíveis e não realizar as tais queimadas, economizar água é um bom começo para essa realidade.
O Sol é uma dádiva que nos ilumina todas as manhãs trazendo calor e energia, mas esse astro também emite energia fora da faixa que denominamos luz visível, ou seja, não é percebida por nossos olhos. A faixa acima da luz visível é denominada infravermelha e a faixa abaixo dela é a ultravioleta.
As irradiações com comprimentos de ondas menores contêm mais energia concentrada, sendo, portanto, muito mais fortes, essas irradiações correspondem aos raios ultravioleta que são prejudiciais à nossa saúde.
Mas a natureza em sua perfeição protege o planeta Terra com um escudo contra a irradiação ultravioleta, ou melhor, protegia. A camada de ozônio é responsável por absorver grande parte da irradiação prejudicial antes que essa chegue ao solo, mas infelizmente a camada está sendo destruída por poluentes como os CFC’s (clorofluorcarbonetos).
Os raios ultravioleta (UV-B), com comprimento de onda entre 290 a 320 nanômetros, são mais nocivos ao homem, são denominados de radiação biologicamente ativa. A maior parte dessa radiação é absorvida pela camada de ozônio, mas uma pequena porção que chega à superfície já é suficiente para causar danos à saúde humana.
Se uma pessoa se expuser à radiação UV-B por períodos mais prolongados, poderá notar o aparecimento de queimaduras solares na pele que podem ocasionar o câncer de pele. A Agência Norte Americana de Proteção Ambiental estima que 1% de redução da camada de ozônio provoca um aumento de 5% no número de pessoas que contraem câncer de pele. Um estudo realizado no Brasil e nos Estados Unidos mostrou que uma redução de 1% da camada de ozônio provocou o crescimento de 2,5% da incidência de melanomas.
O Petróleo, o Mostro
O petróleo é composto principalmente de vários hidrocarbonetos e, em porcentagens menores, também nitrogênio, enxofre e oxigênio. Assim, acidentes em que há vazamento de petróleo no mar, fazem com que estes compostos afetem plantas, peixes, mamíferos e toda a vida animal e vegetal de determinado ecossistema.
O petróleo mata primeiro o plâncton
, ou seja, os microrganismos vegetais e animais dos quais os peixes se alimentam.
Dessa forma, ocorre uma reação em cadeia:
Os peixes do fundo do mar que se alimentam de resíduos acabam sendo envenenados, e morrem;
A luz do sol é bloqueada, assim as algas não realizam mais a fotossíntese (reação em que se retira o gás carbônico (CO2) e libera-se oxigênio (O2) para o ambiente). O resultado é que os peixes da superfície morrem por falta de oxigênio ou morrem intoxicados pelo óleo vazado;
Substâncias tóxicas se acumulam nos tecidos de mamíferos, tartarugas e peixes, causando distúrbios reprodutivos e cerebrais;
As penas das aves ficam impregnadas de óleo e elas acabam afundando e morrendo afogadas;
Mangues próximos têm as raízes de suas árvores impregnadas pelo petróleo e assim elas morrem. Peixes, crustáceos e outros animais, que vivem próximo ao mangue, morrem pela falta destas árvores.
Animais como tartarugas, peixes, aves marinhas e mamíferos morrem envenenados pelo petróleo vazado no mar
O que mais preocupa é que os acidentes por grandes petroleiros polui sim o meio ambiente e causa esta grande catástrofe; entretanto, a maior parte da poluição é causada por pequenos vazamentos de óleo, de motores de barcos e de carros, que são levados pela chuva até os mares e oceanos.
Assim, o impacto destes vazamentos sobre o ecossistema aquático é devastador e muito difícil de ser calculado.
Um caso recente é o do golfo do México
Às 22h do dia 20 de abril houve uma explosão no Golfo do México. Onze funcionários da empresa British Petroleum ficaram desaparecidos no acidente. Desde então, formou-se uma corrida contra aquele que pode ser tornar em breve o maior derramamento de óleo já ocorrido nos Estados Unidos, e um dos maiores da história – somando todas as manchas, a área é comparável ao tamanho de um país como Porto Rico.
O acidente ocorreu em uma região de intensa exploração de petróleo, a 65 quilômetros da costa do estado americano da Louisiana.
Quando a plataforma Deepwater Horizon pegou fogo, um sistema automático deveria ter fechado imediatamente uma válvula no fundo do mar. Deveria, mas não fechou.
O equipamento de emergência falhou e, quando a plataforma afundou, dois dias depois, a tampa do poço ficou aberta. E há 12 dias o petróleo vaza sem interrupção.
E agora que o equipamento falhou, interromper o vazamento de quase um milhão de litros de petróleo por dia no Golfo do México, e que acaba de chegar a uma reserva natural?
Bastaria girar a válvula e o poço ficaria fechado para sempre. Mas o equipamento está a mais de 1,5 mil metros de profundidade.
Dreno
Já está em construção em um estaleiro próximo uma enorme estrutura metálica, uma câmara de contenção que será colocada sobre a região onde o petróleo está vazando. Por uma espécie de dreno, o óleo contido seria levado até navios-tanque e retirado do mar.
A complexidade da outra estratégia confirma: o vazamento pode demorar meses.
Uma plataforma móvel está sendo rebocada até o local e nos próximos dias começa a perfurar um novo poço ao lado do que está vazando. Pela nova tubulação, os engenheiros pretendem injetar cimento e finalmente bloquear a passagem do petróleo pelos dutos danificados.
Demora
No começo do acidente, dizia-se que o petróleo na superfície do Golfo do México era só uma pequena quantidade, o que sobrou da plataforma perdida.Nove dias depois, engenheiros perceberam que vazava quase um milhão de litros por dia. Foi só aí que o presidente Barack Obama veio a público e montou uma força tarefa do governo.
Mas a ajuda também chega pelo céu. Aviões jogam dispersantes sobre a mancha, perto de um milhão de litros até agora. É uma espécie de sabão que provoca uma reação química, quebrando o óleo em partículas menores. O óleo se dilui na água e pode ser digerido por bactérias marinhas que usam essas partículas como alimento.
75 barcos e mais de duas mil pessoas tentam retirar do mar o máximo possível do petróleo derramado. Mas, apesar dos esforços, a cada segundo o volume aumenta. O combustível se espalha e muda de forma.
A tragédia afetou cinco estados americanos - Flórida, Alabama, Mississipi, Louisiana e Texas - e cinco mexicanos - Tamaulipas, Veracruz, Tabasco, Campeche e Yucatán. O golfo abriga espécies marinhas desde gigantescos mamíferos até comunidades microscópicas que constituem a base da cadeia alimentar desse ecossistema.
Você sabia que se o vazamento de óleo continuar em 18 meses TODO O OCEANO pode ser contaminado?
textos retirados
http://mundoeducacao.uol.com.br/, http://www.brasilescola.com/ e http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/05/vazamento-de-petroleo-desafia-tecnologia-no-golfo-do-mexico.html
imagens do https://www.google.com/imagens
, com elas o homem destrói a única forma de eliminar o gás prejudicial da atmosfera, que é através da fotossíntese. Resumindo, as árvores poderiam ajudar a purificar nossa atmosfera, mas são eliminadas pelo desmatamento ou queimadas para dar espaço às plantações; e ainda colaboram para aumentar os índices de Dióxido de Carbono.