SEJAM BEM VINDOS AO BLOG QUÍMICA DO C.I.E.A.C.

Este blog foi produzido por alunos do Assis chateaubriand, do 2° ano, turma 04, com a intenção de informar aos leitores do blog um pouco mais sobre a química.



Alunos: Vitor Gabriel, Vinicius Souza, Max Willer, Antonio Vinicius e Danilo sá.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Química Ambiental







A Química Ambiental originou-se da Química clássica e hoje é uma ciência interdisciplinar por envolver não só as áreas básicas da Química como também a Biologia, a Geologia, a Ecologia e a Engenharia Sanitária. A Química Ambiental estuda os processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas mudanças podem ser naturais ou causadas pelo homem e em alguns casos podem trazer sérios danos à humanidade. 
       Atualmente há uma grande preocupação em entender a química do meio ambiente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida em nosso planeta.
 Química ambiental é a química do meio ambiente. Pode ser dividido na química dos processos naturais no ar, na água e no solo da terra. Diz respeito principalmente com os aspectos químicos dos problemas que os seres humanos criaram no meio ambiente natural. Além disso podemos usar a química para defender o meio ambiente fazendo descobertas de novas espécies de vida.


Fique ligado



Como saber se o detergente usado em sua casa é ou não biodegradável?
 





Tudo pode ser explicado pela estrutura química da cadeia. 


Os detergentes em geral são feitos a partir da mistura de alquil-benzeno-sulfonatos. A diferença nos biodegradáveis começa na cadeia carbônica que os constitui. 


Repare que a cadeia não possui nenhuma ramificação, é classificada como linear. 


Um detergente é considerado não biodegradável se em sua cadeia de hidrocarbonetos houver ramificações. Como vemos, a estrutura acima está isenta de ramificação, a parte à esquerda da molécula é considerada linear. Mas veja abaixo: 




A estrutura dos detergentes não biodegradáveis possui ramificações na cadeia carbônica, observe à esquerda da molécula. A maioria destes detergentes vai parar em rios através da rede de esgoto, eles são responsáveis pela poluição conhecida como cisnes-de-detergentes: espumas esbranquiçadas e densas que impedem a entrada de gás oxigênio na água, o que afeta as formas aeróbicas aquáticas. 


Por que as ramificações da cadeia carbônica tornam o detergente não biodegradável? 


Os micro-organismos existentes na água produzem enzimas capazes de quebrar as moléculas de cadeias lineares presentes nos detergentes biodegradáveis. Mas essas mesmas enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas presentes nos detergentes não biodegradáveis, por esse motivo eles permanecem na água sem sofrer decomposição. 


Quando for fazer compras, opte por levar o produto com o selinho de biodegradável. Quem se preocupa com o Meio ambiente fará com certeza esta opção.




Plásticos PERIGO



Se você nunca prestou atenção neste símbolo presente em recipientes plásticos, é hora de dar mais atenção a este que parece um simples detalhe, mas diz tudo a respeito do material de origem. 


Vejamos então o que significa cada um dos símbolos presentes ao fundo de garrafas e copos descartáveis, potes para margarina, embalagens de sucos, potes de iogurte, embalagem de produtos de limpeza, etc. 




















O triângulo com um número dentro identifica a origem do plástico. 


Primeiramente é preciso saber que, independente da numeração, todos os plásticos são polímeros, o que podemos perceber até na nomenclatura. Mas o principal objetivo neste contexto é alertar para a identificação do plástico e, afinal, qual deles é prejudicial à nossa saúde? 


1. As embalagens PET, identificadas pelo número 1, são feitas a partir do Polietileno tereftalato. São empregadas em garrafas para água mineral e refrigerantes. 


2. A sigla PEAD (Polietileno de Alta Densidade) é referente às embalagens para produtos químicos domésticos (limpeza). 


3. Os plásticos PVC (Policloreto de vinila), também identificados por V, são empregados em tubos e conexões para água, lonas, calçados, bolsas de sangue e soro, brinquedos, etc. 


4. O Polietileno de baixa densidade (PEBD) é o polímero usado para produzir sacos de lixo, filmes em geral, entre outros. 


5. A sigla PP identifica o Polipropileno, os plásticos com esta classificação podem ser usados para fabricar embalagens para margarina, seringas descartáveis, utilidades domésticas. 


6. O Poliestiremo, representado pela sigla PS, tem uma vasta utilização, é empregado no feitio de cabines de TV, copos descartáveis e embalagens em geral. 


7. A classificação 7 é para as resinas plásticas, entre elas podemos citar o PC. 




É aqui que mora o perigo! O Policarbonato (PC) mais utilizado é o Bisfenol A (BPA), é empregado em embalagens de alimentos em geral, óculos de sol, cd’s, etc. 


Já está comprovado que a presença de BPA no organismo está associada a doenças cardiovasculares e diabetes, portanto este plástico pode trazer danos à nossa saúde. Se for, por exemplo, aquecer seu almoço no micro-ondas e utilizar um recipiente tipo 7 (termoplástico), vai fazer com que a substância tóxica seja transferida mais facilmente para o alimento. Portanto, cuidado ao escolher as embalagens plásticas de sua cozinha!





Pilhas descarte corretamente









As pilhas e baterias de uso doméstico apresentam um grande perigo quando descartadas incorretamente. Na composição dessas pilhas são encontrados metais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrio, que são extremamente perigosos à saúde humana. Dentre os males provocados pela contaminação com metais pesados está o câncer e mutações genéticas. 


Só para esclarecer, as pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior delas. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação envolve o solo e lençóis freáticos prejudicando a agricultura e a hidrografia. 


Justamente por serem biocumulativas é que surgiu a necessidade do descarte correto de pilhas e baterias usadas.




Como a própria ilustração já diz, o que não pode ser feito é o descarte desses materiais no lixo comum. Já existem leis que obrigam os fabricantes a receberem de volta pilhas e baterias, e desta forma dar a elas o destino adequado. Seria fundamental que também colocassem advertências na própria embalagem do produto, avisando dos eventuais perigos oferecidos pelo descarte incorreto do material. 


O que você consumidor pode fazer? O ideal é separar o lixo tóxico do restante, dessa forma você facilita a coleta e posterior armazenagem em aterros especiais. Mas se optar pelo envio ao fabricante, estará alertando-o de sua preocupação e, quem sabe dessa forma, ele tome consciência de sua responsabilidade como produtor e dê destino correto ao seu produto após o uso.






Água da chuva é potável?












Alguma vez você já experimentou água da chuva? Uns dizem que a mesma é potável, e de fato, ela parece estar limpa, pois cai diretamente do céu sobre nós. Seria uma forma de solucionar a escassez de água no mundo. Mas não é bem assim, antes de chegar ao solo, a chuva vai capturando tudo que encontra pela frente, e como nossa atmosfera é poluída, se torna um verdadeiro arraste de poluentes. 


Imagine então, tomar uma água que contenha gases tóxicos lançados em nossa atmosfera? Estes gases podem causar várias doenças. Portanto, fique atento! Se a atmosfera da região onde mora for poluída, a chuva vai conter todos os elementos contaminadores. 


Em algumas regiões, como nos campos e florestas, ainda existe uma preservação da atmosfera, nestes locais pode-se dizer que a atmosfera está límpida, mas mesmo assim, a prática de ingerir água da chuva se torna perigosa. Mas se a necessidade falar mais alto, ferva esta água a uma temperatura superior a 100 °C, de modo que todos os micro-organismos patogênicos presentes no meio, sejam eliminados. 









CO2: molécula perigosa



Se alguém dissesse há 100 anos que um átomo de carbono ligado a dois átomos de oxigênio seria o responsável pela destruição do planeta seria difícil acreditar, mas a atual situação leva-nos a crer nisso. A estrutura citada refere-se ao CO2: dióxido de carbono. 


O gás carbônico ou dióxido de carbono, como o próprio nome diz, é um óxido. Óxidos são todos os compostos que apresentam oxigênio ligado à direita da fórmula. 


O gás CO2 se faz presente na atmosfera e é responsável pelo efeito estufa, a cada ano pesquisas revelam um aumento na emissão deste poluente. Os veículos movidos a combustíveis fósseis (petróleo) são os responsáveis pela emissão desse gás
, e como a frota de carros não para de aumentar, temos um grande problema. 


A emissão de CO2 ocorre também durante as queimadas









O efeito estufa é a resposta da natureza para a agressão do homem. No último século foi constatado um aumento de 0,5° C na temperatura média da Terra e é por isso que sentimos na pele o prejuízo. Estima-se que esta crise poderá afetar a água potável, a ideia de que pode faltar este bem essencial à nossa sobrevivência assusta e nos faz pensar: de que forma podemos ajudar nosso planeta?

Se todos se unirem em prol de uma solução, este problema que ameaça nos consumir poderá ser extinto. A ideia de se usar biocombustíveis e não realizar as tais queimadas, economizar água é um bom começo para essa realidade.







O Sol é uma dádiva que nos ilumina todas as manhãs trazendo calor e energia, mas esse astro também emite energia fora da faixa que denominamos luz visível, ou seja, não é percebida por nossos olhos. A faixa acima da luz visível é denominada infravermelha e a faixa abaixo dela é a ultravioleta.

As irradiações com comprimentos de ondas menores contêm mais energia concentrada, sendo, portanto, muito mais fortes, essas irradiações correspondem aos raios ultravioleta que são prejudiciais à nossa saúde.

Mas a natureza em sua perfeição protege o planeta Terra com um escudo contra a irradiação ultravioleta, ou melhor, protegia. A camada de ozônio é responsável por absorver grande parte da irradiação prejudicial antes que essa chegue ao solo, mas infelizmente a camada está sendo destruída por poluentes como os CFC’s (clorofluorcarbonetos).

Os raios ultravioleta (UV-B), com comprimento de onda entre 290 a 320 nanômetros, são mais nocivos ao homem, são denominados de radiação biologicamente ativa. A maior parte dessa radiação é absorvida pela camada de ozônio, mas uma pequena porção que chega à superfície já é suficiente para causar danos à saúde humana.

Se uma pessoa se expuser à radiação UV-B por períodos mais prolongados, poderá notar o aparecimento de queimaduras solares na pele que podem ocasionar o câncer de pele. A Agência Norte Americana de Proteção Ambiental estima que 1% de redução da camada de ozônio provoca um aumento de 5% no número de pessoas que contraem câncer de pele. Um estudo realizado no Brasil e nos Estados Unidos mostrou que uma redução de 1% da camada de ozônio provocou o crescimento de 2,5% da incidência de melanomas.





O Petróleo, o Mostro




O petróleo é composto principalmente de vários hidrocarbonetos e, em porcentagens menores, também nitrogênio, enxofre e oxigênio. Assim, acidentes em que há vazamento de petróleo no mar, fazem com que estes compostos afetem plantas, peixes, mamíferos e toda a vida animal e vegetal de determinado ecossistema.

O petróleo mata primeiro o plâncton



, ou seja, os microrganismos vegetais e animais dos quais os peixes se alimentam.
Dessa forma, ocorre uma reação em cadeia:
Os peixes do fundo do mar que se alimentam de resíduos acabam sendo envenenados, e morrem;
A luz do sol é bloqueada, assim as algas não realizam mais a fotossíntese (reação em que se retira o gás carbônico (CO2) e libera-se oxigênio (O2) para o ambiente). O resultado é que os peixes da superfície morrem por falta de oxigênio ou morrem intoxicados pelo óleo vazado;
Substâncias tóxicas se acumulam nos tecidos de mamíferos, tartarugas e peixes, causando distúrbios reprodutivos e cerebrais;
As penas das aves ficam impregnadas de óleo e elas acabam afundando e morrendo afogadas;
Mangues próximos têm as raízes de suas árvores impregnadas pelo petróleo e assim elas morrem. Peixes, crustáceos e outros animais, que vivem próximo ao mangue, morrem pela falta destas árvores.


Animais como tartarugas, peixes, aves marinhas e mamíferos morrem envenenados pelo petróleo vazado no mar

O que mais preocupa é que os acidentes por grandes petroleiros polui sim o meio ambiente e causa esta grande catástrofe; entretanto, a maior parte da poluição é causada por pequenos vazamentos de óleo, de motores de barcos e de carros, que são levados pela chuva até os mares e oceanos.

Assim, o impacto destes vazamentos sobre o ecossistema aquático é devastador e muito difícil de ser calculado.

Um caso recente é o do golfo do México 





Às 22h do dia 20 de abril houve uma explosão no Golfo do México. Onze funcionários da empresa British Petroleum ficaram desaparecidos no acidente. Desde então, formou-se uma corrida contra aquele que pode ser tornar em breve o maior derramamento de óleo já ocorrido nos Estados Unidos, e um dos maiores da história – somando todas as manchas, a área é comparável ao tamanho de um país como Porto Rico.

O acidente ocorreu em uma região de intensa exploração de petróleo, a 65 quilômetros da costa do estado americano da Louisiana.

Quando a plataforma Deepwater Horizon pegou fogo, um sistema automático deveria ter fechado imediatamente uma válvula no fundo do mar. Deveria, mas não fechou.

O equipamento de emergência falhou e, quando a plataforma afundou, dois dias depois, a tampa do poço ficou aberta. E há 12 dias o petróleo vaza sem interrupção.

E agora que o equipamento falhou, interromper o vazamento de quase um milhão de litros de petróleo por dia no Golfo do México, e que acaba de chegar a uma reserva natural?

Bastaria girar a válvula e o poço ficaria fechado para sempre. Mas o equipamento está a mais de 1,5 mil metros de profundidade.

Dreno
Já está em construção em um estaleiro próximo uma enorme estrutura metálica, uma câmara de contenção que será colocada sobre a região onde o petróleo está vazando. Por uma espécie de dreno, o óleo contido seria levado até navios-tanque e retirado do mar.

A complexidade da outra estratégia confirma: o vazamento pode demorar meses.

Uma plataforma móvel está sendo rebocada até o local e nos próximos dias começa a perfurar um novo poço ao lado do que está vazando. Pela nova tubulação, os engenheiros pretendem injetar cimento e finalmente bloquear a passagem do petróleo pelos dutos danificados.

Demora
No começo do acidente, dizia-se que o petróleo na superfície do Golfo do México era só uma pequena quantidade, o que sobrou da plataforma perdida.Nove dias depois, engenheiros perceberam que vazava quase um milhão de litros por dia. Foi só aí que o presidente Barack Obama veio a público e montou uma força tarefa do governo.

Mas a ajuda também chega pelo céu. Aviões jogam dispersantes sobre a mancha, perto de um milhão de litros até agora. É uma espécie de sabão que provoca uma reação química, quebrando o óleo em partículas menores. O óleo se dilui na água e pode ser digerido por bactérias marinhas que usam essas partículas como alimento.

75 barcos e mais de duas mil pessoas tentam retirar do mar o máximo possível do petróleo derramado. Mas, apesar dos esforços, a cada segundo o volume aumenta. O combustível se espalha e muda de forma.



A tragédia afetou cinco estados americanos - Flórida, Alabama, Mississipi, Louisiana e Texas - e cinco mexicanos - Tamaulipas, Veracruz, Tabasco, Campeche e Yucatán. O golfo abriga espécies marinhas desde gigantescos mamíferos até comunidades microscópicas que constituem a base da cadeia alimentar desse ecossistema.

Você sabia que se o vazamento de óleo continuar em 18 meses TODO O OCEANO pode ser contaminado?









textos retirados 

imagens do https://www.google.com/imagens


, com elas o homem destrói a única forma de eliminar o gás prejudicial da atmosfera, que é através da fotossíntese. Resumindo, as árvores poderiam ajudar a purificar nossa atmosfera, mas são eliminadas pelo desmatamento ou queimadas para dar espaço às plantações; e ainda colaboram para aumentar os índices de Dióxido de Carbono. 

sábado, 24 de setembro de 2011

Reações Químicas


Uma reação química é a transformação da matéria na qual ocorrem mudanças qualitativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando em um ou mais produtos.

Como estas ligações podem ser muito fortes, energia, geralmente na forma de calor, é necessária para iniciar a reação. As novas substâncias possuem propriedades diferentes das substâncias originais (reagentes).

Como a ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas substâncias (ou pelo menos uma) diferentes das que existiam antes, quando as substâncias reagem, às vezes ocorrem fatos bastante visíveis que confirmam a ocorrência da reação e dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro, formação de precipitados, etc...

As reações químicas não ocorrem somente nos laboratórios, mas, em toda a parte e a todo momento. Oxidação e redução são exemplos destes tipos de reações que ocorrem em nosso dia-a-dia.

 

LEIS PONDERAIS DAS REAÇÕES QUIMICAS


Lei da conservação das massas (lei de Lavoisier)
Esta lei foi elaborada, em 1774, pelo químico francês Antome Laurent Lavoisier. Os estudos experimentais realizados por Lavoisier levaram-no a concluir que numa reação química, que se processa num sistema fechado, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos:
(reagentes) = m (produtos)
Assim, por exemplo, quando 2 gramas de hidrogênio reagem com 16 gramas de oxigênio verifica-se a formação de 18 gramas de água; quando 12 gramas de carbono reagem com 32 gramas de oxigênio ocorre a formação de 44 gramas de gás carbônico.

 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Funções Inorgânicas(Ácidas, Bases, Óxidos e Sais)

Poluentes capazes de gerar chuva ácida


 A denominação de chuva ácida é utilizada para qualquer chuva que possua um valor de pH inferior a 4,5 unidades.
 Esta acidez da chuva é causada pela solubilização de alguns gases presentes na atmosfera terrestre cuja hidrólise seja ácida. Entre estes destacam-se os gases contendo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis.

Os principais contribuintes para a produção dos gases que provocam as chuvas ácidas, lançados na atmosfera, são as emissões dos vulcões e alguns processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos.

  A acção humana no nosso planeta é também grande responsável por este fenómeno. As principais fontes humanas desses gases são as indústrias, as centrais termoeléctricas e os veículos de transporte.

Estes gases podem ser transportados durante muito tempo, percorrendo milhares de quilômetros na atmosfera antes de reagirem com partículas de água, originando ácidos que mais tarde se precipitam.


Nitrogênio (N2): 78%, oxigênio (O2): 21%, argônio (Ar), 0,9%, gás carbônico ou dióxido, (CO2), 0,03%, esta é a composição do ar atmosférico, quando não está poluído e seco. 


A chuva de uma área em que o ar não está poluído e que não ocorrem relâmpagos é pouco ácida, pois o carbono está presente na composição do ar. 


Ocorre que, quando o dióxido de carbono reage com a água da chuva, resultando na formação do ácido carbônico (H2CO3), que é ionizado, de forma bem fraca. 


H2O + CO2 → H2CO3 → H+ + HCO-3 


A chuva com poluição é fortemente ácida 
O monóxido de carbono (CO) é produzido por queima de combustível fóssil, e também o gás carbônico (CO2), porém, o monóxido de carbono no sangue pega o lugar do oxigênio na hemoglobina. 


C + O2 → CO2 
C + 1/2O2 → CO 




O dióxido de enxofre (SO2) produzido quando o combustível é queimado se torna extremamente venenoso. A chuva se torna muito ácida quando em um espaço de tempo o dióxido de enxofre reage com mais oxigênio, resultando no que chamamos de trióxido de enxofre, é constituído com a água da chuva o ácido sulfúrico, que é ionizado. 


S + O2 → SO2 
SO2 + 1/2O2 → SO3 SO3 + H2O → H2SO4.




Efeito estufa e os óxidos 


O efeito estufa pé considerado um fenômeno, que foi diretamente causado pela concentração do dióxido de carbono, óxido nitroso, metano e clorofluorcarbonos. Cria-se uma camada na atmosfera que faz com que os raios solares passe e absorva muito calor da superfície terrestre.


São muitos os fatores que atualmente está contribuindo com a concentração de CO2 na atmosfera, por exemplo, o desmatamento por queimadas, o consumo excessivo de combustíveis etc. O resultado desse aumento de CO2 por esses fatores é o aumento de aquecimento global, que está acelerado nos últimos anos



O excesso de dióxido de carbono que atualmente é lançado para a atmosfera resulta da queima de 

combustíveis fósseis principalmente pelo setor industrial e de transporte. Além disso, reservatórios

 naturais de carbono e os sumidouros (ecossistemas com a capacidade de absorver CO2) também estão

 sendo afetados por ações antrópicas."

"Ações antrópicas têm provocado mudanças no ciclo do nitrogênio, que envolvem o óxido nitroso,


 mediante ajustes globais tão drásticos quanto no ciclo do carbono.



Desnitrificação e nitrificação são processos biogênicos que produzem N2O e NO. O óxido nitroso (ou

 Nitrox) pode ser utilizado em motores de combustão interna com o objetivo de se obter um aumento de

 potência. "







imagens retiradas; 





Importância das Bases




As bases são Anti-Ácidos ajudam a neutralizar a acidez.

Bases têm sabor amargo e são semelhantes ao sabão quando as tocamos.
Se íons hidroxila são encontrados em uma solução, a solução é básica em natureza. Íons hidroxila são os únicos íons com carga negativa (ânions) formados quando uma base é dissolvida em água. Todas as propriedades de uma base se devem à presença destes íons. A fórmula química de um íon hidroxila é OH1-.
Bases são conhecidas como 'aceitadoras de prótons'.






Bases mais comuns no cotidiano

  • Hidróxido de sódio ou soda cáustica (NaOH)
    • É a base mais importante da indústria e do laboratório. É fabricado e consumido em grandes quantidades.
    • É usado na fabricação do sabão e glicerina:
      (óleos e gorduras) + NaOH ® glicerina + sabão
    • É usado na fabricação de sais de sódio em geral. Exemplo: salitre.
      HNO3 + NaOH ® NaNO3 + H2O
    • É usado em inúmeros processos industriais na petroquímica e na fabricação de papel, celulose, corantes, etc.
    • É usado na limpeza doméstica. É muito corrosivo e exige muito cuidado ao ser manuseado.
    • É fabricado por eletrólise de solução aquosa de sal de cozinha. Na eletrólise, além do NaOH, obtêm-se o H2 e o Cl2, que têm grandes aplicações industriais.
  • Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2)
    • É a cal hidratada ou cal extinta ou cal apagada.
    • É obtida pela reação da cal viva ou cal virgem com a água. É o que fazem os pedreiros ao preparar a argamassa:
    • É consumido em grandes quantidades nas pinturas a cal (caiação) e no preparo da argamassa usada na alvenaria.
  • Amônia (NH3) e hidróxido de amônio (NH4OH)
    • Hidróxido de amônio é a solução aquosa do gás amônia. Esta solução é também chamada de amoníaco.
    • A amônia é um gás incolor de cheiro forte e muito irritante.
    • A amônia é fabricada em enormes quantidades na indústria. Sua principal aplicação é a fabricação de ácido nítrico.
    • É também usada na fabricação de sais de amônio, muito usados como fertilizantes na agricultura. Exemplos: NH4NO3, (NH4)2SO4, (NH4)3PO4
    • A amônia é usada na fabricação de produtos de limpeza doméstica, como Ajax, Fúria, etc.
  • Hidróxido de magnésio (Mg(OH)2)
    • É pouco solúvel na água. A suspensão aquosa de Mg(OH)2 é o leite de magnésia, usado como antiácido estomacal. O Mg(OH)2 neutraliza o excesso de HCl no suco gástrico.
      Mg(OH)2 + 2HCl ® MgCl2 + 2H2O
  • Hidróxido de alumínio (Al(OH)3)
    • É muito usado em medicamentos antiácidos estomacais, como Maalox, Pepsamar, etc




Tabela de pH e como funciona


 Laboratórios pHion

pH é uma medida da acidez e alcalinidade. A escala de pH vai de 0 a 14. Em 7 pH, que é bem na metade, há um equilíbrio entre acidez e alcalinidade. Esse tipo de solução
é neutra.
Os princípios do pH começam com a definição do termo pH. O p, vem da palavra poder. O H, é claro, é o símbolo para o elemento hidrogênio. Juntos, o termo pH significa atividade do íon hidrogênio. Quanto maior a potência de uma substância de liberar íons hidrogenados, menor é o valor pH. Então, quanto maior for o grau de acidez, menor será a leitura do pH.

A escala de pH é logarítmica, isso significa que os valores que separam cada unidade não são de valores iguais ao longo da escala, mas aumento de acordo e proporção de sua distancia do meio ponto, para terem um equilíbrio certo entre acidez e alcalinidade.  



  O carácter ácido de uma solução está relacionado com a concentração de íons H+ presente nessa solução (quanto mais forte é um ácido, maior é a concentração desses íons na solução).
A escala de pH é uma maneira de indicar a concentração de H+ numa solução.


Esta escala varia entre o valor mínimo 0 
 e o máximo 14.


A 25 ºC uma solução neutra tem um valor de pH = 7.






   É uma escala de valores que serve para determinar o grau de acidez ou de basicidade de uma dada substância. Varia entre 0 e 14, sendo o valor médio, o sete, correspondente a soluções neutras. Para valores superiores a 7 as soluções são consideradas básicas, e para valores inferiores a 7, serão ácidas.



SubstânciapH
Ácido de bateria< 1,0
Suco gástrico1,0 - 3,0
Sumo de limão2,2 - 2,4
Refrigerante tipo cola2,5
Vinagre2,4-3,4
Sumo de laranja ou maçã3,5
Cervejas4,0 - 5,0
Café5,0
Chá5,5
Chuva ácida< 5,6
Saliva pacientes com câncer (cancro)4,5 - 5,7
Leite6,3 - 6,6
Água pura7,0
Saliva humana6,5 - 7,5
Sangue humano7,35 - 7,45
Água do mar8,0
Sabonete9,0 - 10,0
Amoníaco11,5
"Água sanitária"12,5
Hidróxido de sódio (soda cáustica)13,5


texto retirado;


Sais e cotidiano


Sais são compostos que podem ser encontrados na natureza, ao nosso redor existe uma infinidade de sais, que fazem parte dos mais variados materiais.

O sal encontrado em nossa cozinha é o cloreto de sódio (NaCl), conhecido também como sal marinho ou sal-gema. É um sólido cristalino que além de ser usado para salgar a comida, tem larga aplicação na conservação de alimentos (carne seca, bacalhau, etc), na composição do soro fisiológico (uma mistura de água com 0,9% de cloreto de sódio) e como matéria prima para produção de cloro, de soda cáustica e de hipoclorito de sódio.

O carbonato de cálcio (CaCO3) é um sólido branco insolúvel em água, encontrado no calcário, na calcita, no mármore, etc. Está presente também nas cascas de ovos, nas pérolas e nos recifes de corais. Na indústria é utilizado na fabricação do cimento, vidro, da cal virgem, etc. Na agricultura é usado para correção da acidez do solo e nas siderúrgicas como fundente.

O carbonato de sódio (Na2CO3) é um pó branco ou levemente acizentado. É chamado popularmente de soda ou barrilha, é usado na fabricação de sabões e detergentes, celulose e papel, como desengraxante, na refinação do petróleo, e limpeza em geral. É empregado nas estações municipais de tratamento de água, em piscinas (para evitar que a água fique mais ácida) e ainda na fabricação de vidros. 

O bicarbonato de sódio ou carbonato ácido de sódio (NaHCO3) é um sal ácido que reage com água liberando CO2 e produzindo NaOH. Nos efervescentes que combatem à acidez estomacal, o bicarbonato de sódio é princípio ativo, é usado também como fermento em pães. Nos extintores de incêndio (pó seco ou úmido) é um dos componentes principais.

O fluoreto de sódio (NaF2) serve como fonte de fluoreto para a formação do esmalte dental, que aumenta a resistência à formação de cáries. É usado em algumas pastas de dente e em enxaguatórios bucais. 

O salitre - nitrato de potássio (KNO3) e o salitre-do-chile - nitrato de sódio (NaNO3), são empregados como conservantes dos embutidos de carne (presunto, salame, mortadela, rosbife, etc, e como afrodisíaco. Tomam parte também, da composição de fertilizantes, de dinamites e da chamada pólvora negra (uma mistura de salitre, carvão e enxofre pulverizados).


sulfito de sódio (Na2SO3) é um sólido cristalino usado na conservação de alimentos, refinação de açúcar, na clarificação do papel sulfite.
Veja a lista de alguns sais que possuem aplicações relevantes na medicina:

Bicarbonato de sódio (NaHCO3) -  Antiácido;

Carbonato de amônio (NH4)2CO3 - Expectorante;

Carbonato de lítio (Li 2CO3 ) - Antidepressivo;

Cloreto de amônio (NH 4Cl) - Acidificante do tubo digestivo;

Cloreto de sódio (NaCl) - Soro fisiológico; 

Fluoreto de estanho II (SnF2) - Fortalecimento do esmalte dental; 

Iodeto de sódio (NaI) -  Fonte de iodo para a tireóide; 

Iodeto de potássio (KI) - Fonte de iodo para a tireóide;

Nitrato de potássio (KNO3) - Diurético; 

Permanganato de potássio ( KMnO4) - Antimicótico; 

Sulfato de bário (BaSO 4) - Contraste em radiografia intestinal;

Sulfato de cálcio (CaSO4) - Gesso para imobilizações; 

Sulfato de ferro II (FeSO4) - Fonte de ferro para anêmicos; 

Nitrato de potássio (KNO3) - Germicida para olhos de recém nascidos; 

Sulfato de magnésio (MgSO4) - Laxante.






texto  retirado;



http://www.brasilescola.com/quimica/sais-no-cotidiano.htm
imagem;
http://umprofessoramaluquinha.blogspot.com/





Principais ácidos,bases,óxidos e sais e suas aplicações



O composto químico ácido clorídrico é uma solução aquosa, altamente ácida, de cloreto de hidrogênio ( HCl ). É extremamente corrosivo e deve ser manuseado apenas com as devidas precauções. O ácido clorídrico é normalmente utilizado como reagente químico , e é um dos ácidos fortes que se ioniza completamente em solução aquosa. O ácido clorídrico concentrado tem um pH menor que 1. Uma solução aquosa de HCl 1 molar tem pH = 0.


O ácido clorídrico foi descoberto pela primeira vez em torno do ano 800 pelo alquimista Persa Jabir Ibn Hayyan (Geber), misturando sal comum com ácido sulfúrico ( vitríolo ):
2 NaCl + H2SO4 ==> Na2SO4 + 2 HCl


Pelo fato de ser obtido do sal comum era conhecido entre os alquimistas Europeus como "espírito do sal" ou "ácido do sal". No estado gasoso era chamado de "ar ácido marinho". O antigo ácido muriático teve a mesma origem ( "muriático" significa "pertencente a salmoura ou a sal" ). O ácido clorídrico, na forma impura, ainda é vendido sob essa designação para a remoção de manchas resultantes da umidade em pisos e paredes de pedras, azulejos, tijolos e outros.



Ácido nítrico





O ácido nítrico, de fórmula molecular HNO3, é um ácido de elevado grau de ionização e volátil à temperatura ambiente.

Entre os sais do ácido nítrico estão incluídos importantes compostos como o nitrato de potássio (nitro ou salitre empregado na fabricação de pólvora) e o nitrato de amônio como fertilizante.

O ácido nítrico também pode ser utilizado na obtenção de um éster, em um processo chamado de esterificação:

Ácido nítrico + Álcool metílico ===> Nitrato de metila + água


NO2 - OH + HO - CH3 ===> NO2- O - CH3 + H2O


Os alquimistas chamavam de aqua fortis o ácido nítrico e aqua regia a mistura de ácido nítrico e clorídrico, conhecida pela sua capacidade de dissolver o ouro.



Ácido sulfúrico


Ácido sulfúrico é uma substância química cuja fórmula é H2SO4. Em temperatura ambiente apresenta-se em forma líquida incolor e possui grande viscosidade. Possui propriedades altamente corrosivas (principalmente quando em contato com a pele). Também é conhecido popularmente como vitríolo.

Tem seu ponto de fusão em 10,36 graus celsius e ponto de ebulição em 340 graus celsius. Ao misturar com água libera uma quantidade considerável de calor. Nunca derramar água sobre o ácido, o que pode causar acidentes devido à avidez deste último pela água, o que o faz espirrar, as vezes violentamente, podendo atingir os olhos. Se for preciso diluir o ácido, derrame-o lenta e cuidadosamente sobre a água.

Ao reagir com metais dá origem aos sulfatos, por exemplo, a reação de H2SO4 com Fe resulta em So4Fe (sulfato de ferro), liberando H2 (Hidrogênio).



Hidróxido de sódio


O hidróxido de sódio (NaOH), também conhecido como soda cáustica, é uma substância usada na indústria (principalmente como uma base química) na fabricação de papel, tecidos e detergentes.

O hidróxido de sódio se apresenta ocasionalmente como uso doméstico para a desobstrução de encanamentos e sumidouros pois é altamente corrosivo, podendo produzir queimaduras, cicatrizes, e cegueira devido a sua elevada reatividade.

Quando o hidróxido de sódio reage com a água, aquecido suficientemente pode produzir chamas, sendo altamente recomendável possuir um extintor adequado quando trabalhar com este produto.

O hidróxido de sódio é produzido por eletrólise de uma solução aquosa de cloreto de sódio. É um subproduto deste processo que é utilizado para a obtenção do cloro.



Óxido de cálcio


O óxido de cálcio (Ca(OH)2) é uma das substâncias mais importantes para a indústria, sendo obtida por decomposição térmica de calcário (de 825 a 900 °C). Também chamada de cal viva ou cal virgem, é um composto sólido branco.



Normalmente utilizada na indústria da construção civil para elaboração das argamassas com que se erguem as paredes e muros e também na pintura, a cal também tem emprego na indústria cerâmica, siderúrgicas (obtenção do ferro) e farmacêutica como agente branqueador ou desodorizador. O óxido de cálcio é usado para produzir hidróxido de cálcio, na agricultura para o controle de acidez dos solos, e na metalurgia extrativa para produzir escória contendo as impurezas (especialmente areia) presentes nos minérios de metais.











Experimentos


Bomba de bolhas


Você vai precisar de:


- Água.
- Copo de medida.
- Saco plástico com zip.
- Toalha de papel absorvente.
- Vinagre.
- Fermento em pó. 






O que fazer:


- Primeiramente devemos verificar se os saquinhos se fecham bem. Para isso, encha-os com 1/2 copo de água, feche-os e agite-os.
Utilize somente os saquinhos que não apresentam vazamento.
- Vamos montar o detonador da sua bomba? Vamos lá.
Coloque 1 colher e 1/2 de fermento em pó no centro do papel toalha e dobre como um envelope.
- Coloque 1/4 copo de água morna e 1/2 copo de vinagre dentro do saquinho plástico.
- Agora começa a etapa mais difícil, mas eu tenho certeza de que você vai conseguir. Você vai ter que colocar o seu detonador dentro do saquinho e fechar rapidamente para que não ocorra vazamento de gás. Você pode fazer isso da seguinte maneira: 
Feche metade do saquinho. Segure o detonador no canto e vá fechando.
Quando faltar um pouquinho solte seu detonador.
- Agite um pouquinho o saquinho e coloque-o dentro da pia ou no chão. O saquinho vai encher rapidamente e vai explodir.  

texto retirado;
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/experimentos/bomba.html











Curiosidades

De onde vem todo o sal do mar?

O sal contém vários componentes procedentes do efeito da dissolução provocada pela chuva ao cair sobre as rochas, através dos rios. Assim, os que têm mais probabilidades de chegar ao mar são os mais solúveis na água, que são o cloro e o sódio, os componentes básicos do sal comum. E que representam 90 % de todos os componentes dissolvidos no mar.



O mar contém 37 gramas de sal por cada litro. Isto é, quase 40 saquinhos de um quilo, como as que compramos no supermercado, por cada metro cúbico. Se toda esta concentração fosse extraída dos oceanos, geraria uma camada de sal de mais ou menos uns 45 metros de espessura.

No entanto, ainda que pareça muito, os cálculos dos índices de lâminas de água indicam que, a estas alturas, o mar já deveria estar saturado completamente de sal e tão morto como o mar Morto. Por que isto não ocorreu? Por que a salinidade do mar permanece estável há mais de 200 milhões de anos?

O ecologista James Lovelock propôs uma explicação em sua Hipótese de Gaia nos anos 1970 segundo o qual os organismos vivos interagem com a Terra de maneira que mantêm o planeta nas condições adequadas para a vida. Um excesso de salinidade representa uma grave ameaça para a vida marinha; Lovelock perguntou-se então se teria algum organismo que suportasse a salinidade da erosão da terra de todo o globo.

E encontrou um candidato: um micróbio primitivo causante da criação de lagoas enormes, mas pouco profundas das regiões costeiras como a Baixa Califórnia, onde o calor do sol faz com que a água evapore e se concentre o sal. Não está claro se o processo é o suficientemente potente para evitar a saturação do mar, mas ao menos dá uma resposta fascinante a este mistério.

O Mar de Aral morreu
O mar de Aral morreu




Navio encalhado no Mar seco de Aral-1


Uma das tragédias ecológicas de maiores proporções ocorridas no século XX foi o ressecamento do Mar de Aral no Kazaquistão e a sua transformação no deserto Karakum.


No espaço antes coberto por 48 metros de água, hoje ruge um furioso deserto de sal cujas tempestades de areia estão soterrando os vilarejos de pescadores localizados no entorno do antigo quarto maior corpo de água em terras interiores do mundo.

Tempestades de areia em Agespe, no Mar de Aral

Rua de Agespe, a principal cidade o entorno do Mar de Aral, sendo castigada pela tempestade de areia. Quem vive nesta região não sofre apenas com a areia, já que o sal lhes arrasa o pulmão e causando uma alta incidência de câncer.


Em 2009 pode-se dizer que os desmandos cometidos pela alta cúpula soviética, no seu afã de maximizar a produção de algodão no Uzbequistão, são irreversíveis. O Mar de Aral não está morrendo, ele já morreu.

Gigantesco monstro abandonado no Mar de Aral
Gigantesco guindaste que operava no principal porto do Mar de Aral, hoje um monstro enferrujado que recorta o horizonte como se fosse uma assombração.


Trem estacionado no mar de Aral

Os trens que transportavam a riquíssima produção de peixes pescados no Mar de Aral ainda jazem em cima dos trilhos enferrujados.


O governo russo atribuiu a morte do mar e o surgimento do deserto de Aral Karakum a “causas naturais”.




texto postado e digitado por Antonio Vinicius,2°4